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Cinco PMs, guarda civil e garimpeiro são presos acusados de chacina na divisa do AP com o PA

Cinco policiais militares são presos suspeitos de chacina na Amazônia A Polícia Civil do Amapá prendeu cinco policiais militares, um guarda civil municipal ...

Cinco PMs, guarda civil e garimpeiro são presos acusados de chacina na divisa do AP com o PA
Cinco PMs, guarda civil e garimpeiro são presos acusados de chacina na divisa do AP com o PA (Foto: Reprodução)

Cinco policiais militares são presos suspeitos de chacina na Amazônia A Polícia Civil do Amapá prendeu cinco policiais militares, um guarda civil municipal de Laranjal do Jari e um garimpeiro por suspeita de envolvimento na morte de 8 garimpeiros na divisa do Amapá com o Pará. A informação foi repassada nesta terça-feira (12), durante entrevista coletiva em Macapá. Os mandados de busca e apreensão e as prisões foram realizadas em Macapá e Laranjal do Jari. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça   Veja quem são os suspeitos apontados pela Secretaria: Douglas Vital Carvalho Costa – sargento da Polícia Militar Matheus Cardoso de Souza – soldado da Polícia Militar José Paulo Pinheiro da Silva Júnior – soldado da Polícia Militar Iago Jardim Fonseca – soldado da Polícia Militar Emerson Freitas dos Passos – soldado da Polícia Militar Franck Alves do Nascimento – guarda civil de Laranjal do Jari Benedito Rodrigues Nascimento – garimpeiro Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cézar Vieira, os assassinatos ocorreram no lado paraense, a cerca de 200 metros do rio Jari. Como as vítimas e os suspeitos viviam no Amapá, a investigação ficou sob responsabilidade das autoridades amapaenses. “O cumprimento dos mandados reforça nossa convicção sobre a participação dos suspeitos. Nosso objetivo é esclarecer toda a verdade, sem deixar ninguém de fora”, afirmou o delegado-geral. Policiais são presos suspeitos de envolvimento em chacina na Amazônia Rafael Aleixo/g1 O delegado Breno Esteves, da Polícia Civil de Laranjal do Jari, explicou que os garimpeiros foram mortos quando voltavam do garimpo. “A dinâmica aponta para que tenha ocorrido quando eles estavam voltando do garimpo. E estariam as pessoas envolvidas esperando eles no porto e ali teria ocorrido o crime. Mais elementos a gente está apurando para poder verificar com todos os detalhes específicos”, informou Esteves. Um dos garimpeiros sobreviveu porque não estava presente no momento da execução. Ele permaneceu no garimpo enquanto os outros oito desciam. A polícia ainda aguarda o laudo necroscópico para confirmar se houve tortura antes das mortes. A investigação começou com prisões preventivas e mandados de busca. A polícia espera que essas medidas ajudem a identificar a motivação do crime e possíveis cúmplices. Os sete presos devem passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (13). Entre os policiais militares detidos, há quatro soldados e um sargento. Quatro atuavam em Macapá e um em Laranjal do Jari. Coletiva sobre policiais presos suspeitos de envolvimento em chacina na Amazônia Rafael Aleixo/g1 LEIA TAMBÉM: Saiba quem eram os 8 garimpeiros mortos na divisa do Amapá com o Pará Sobrevivente é resgatado após ataque por engano que matou oito garimpeiros na Amazônia; VÍDEO O que se sabe sobre o ataque que deixou oito garimpeiros mortos na divisa do Amapá com o Pará Vídeo mostra veículos incendiados usados por oito homens mortos em área de garimpo ilegal na Amazônia 'Ele sonhava com nossa filha', diz namorada grávida de jovem morto em chacina na Amazônia Sobre o caso Mapa da região onde ocorreu chacina de garimpeiros na divisa do Pará com o Amapá g1 Um grupo de nove garimpeiros foi atacado enquanto negociava terras em área de garimpo ilegal na divisa com o Pará. Oito morreram e um foi resgatado com vida. A polícia acredita que eles foram confundidos com assaltantes que atuaram na região dias antes. As informações preliminares apontam que um grupo de assaltantes estava agindo na região para roubar ouro, o que teria provocado a reação dos suspeitos da chacina. Os corpos foram encontrados em pontos distintos da mata e do rio Jari. Duas caminhonetes usadas pelo grupo foram incendiadas. As vítimas foram identificadas como: Antônio Paulo da Silva Santos, conhecido como "Toninho" - 61 anos, natural de Cedro - MA. Dhony Dalton Clotilde Neres, conhecido como "Bofinho" - 35 anos, natural de Itaituba - PA. Era garimpeiro e praticava a atividade legalmente no município de Calçoene; Elison Pereira de Aquino, conhecido como "Dinho" - 23 anos, natural de Laranjal do Jari - AP, atuava com transporte de combustível para o garimpo. Vítima deixou a esposa grávida. Corpo foi velado e sepultado no sul do Amapá; Gustavo Gomes Pereira, conhecido como "Gustavinho" - 30 anos, natural de Ourilândia do Norte - PA. Segundo informações, morava em um condomínio em Macapá, era casado e pai de um bebê de 1 ano. Ele estaria no local como visitante e não possuía vínculo com atividades no garimpo; Janio Carvalho de Castro, conhecido como "Jane", natural de Bom Jesus do Tocantins - PA. Era garimpeiro e praticava a atividade legalmente no município de Calçoene; José Nilson de Moura, conhecido como "Zé doido" - 38 anos, natural de Lagoa da Pedra - MA; Luciclei Caldas Duarte, conhecido como "Tripa" - 39 anos, natural de Laranjal do Jari - AP. Era piloto da voadeira utilizada pelo grupo; Paulo Felipe Galvão Dias, 30 anos, natural de Capitão Poço - PA. Polícia identifica 8 mortos na divisa do Amapá com o Pará g1 Polícia localiza oitavo corpo de grupo de garimpeiros alvo de chacina na divisa do Amapá com o Pará GTA/Divulgação Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

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